quarta-feira, 2 de janeiro de 2013



 ORAÇÃO DE FIM DE ANO




Senhor, Deus, dono do tempo e da eternidade,
teu é o hoje e o amanha, o passado e o futuro.
Ao terminar este ano quero dar – te graças por tudo aquilo que recebi de ti.
Graças pela vida e o amor, pelas flores, o ar e o sol, pela alegria e a dor,
Por tudo que foi possível e por aquilo que não pode ser.
Ofereço – te tudo que fiz neste ano, o trabalho que pude realizar e as coisas que passaram por minhas mãos e o que com elas pude construir.
Apresento – te as pessoas que ao longo destes meses amei,
as amizades novas e os antigos amores,
os mais próximos de mim e os que estão mais distantes,
os que me deram sua mão e aqueles aos quais pude ajudar,
com os que compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria.
Mas também, Senhor hoje quero pedir – te perdão, perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, pela palavra inútil e o amor jogado fora.
Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, e perdão por viver sem entusiasmo.
Também pela oração que pouco a pouco fui adiando e que só agora venho apresentar – te.
Por todos os meus esquecimentos, descuidos e silêncios novamente te peço perdão.
Iniciamos um novo ano e detenho minha vida diante do novo calendário e te apresento estes dias que somente tu sabes se chegarei a vivê – los.
Hoje te peço para mim e todos que amo a paz e a alegria, a força e a prudência, a caridade e a sabedoria.
Quero viver cada dia com otimismo e bondade, levando a todos os lugares um coração cheio de compreensão e paz.
Cerra meus ouvidos a toda falsidade e meus lábios a palavras mentirosas e egoístas.
Abra em compensação meu ser a tudo o que é bom, que meu espírito se encha somente de bênçãos e as derrame por onde passar.
Cumula – me de bondade e de alegria para que, todos que convivam comigo ou se aproximem de mim encontrem em minha vida um pouquinho de ti.
Dá –me um ano feliz e ensina –me a repartir felicidade.
Amém.


Artigo extraído do site espanhol Catolic.Net de autoria desconhecida. Tradução e adaptação de Luís Odilon Macedo Béles Consagrado da Comunidade Católica de Aliança Obra Novo do Monte Carmelo.




quarta-feira, 28 de novembro de 2012



ADVENTO  E  COMPROMISSO


A vinda de Cristo e sua presença entre nós já é um fato. Ele continua presente na Igreja e no mundo, prolongando-se até o fim dos tempos. Mas, se Cristo está presente, que sentido tem esperar sua vinda?
A liturgia celebra o mistério de Cristo, ao mesmo tempo presente e ausente; posse e herança; graça e promessa. Portanto, o Advento se situa entre o “já” e o “ainda não” da salvação de Cristo.
Na verdade, Ele está presente entre nós; sua presença, porém, não é ainda total, definitiva. Bilhões de pessoas ainda não ouviram a mensagem do Evangelho, não reconheceram Cristo, não pertencem à sua Igreja.
Constatamos também que o mundo ainda não foi inteiramente reconciliado com o Pai e muito falta para que a Boa Nova atinja e transforme todas as esferas do mundo e da história. É preciso, portanto, continuar anunciando a vinda do Senhor e implorar: “Venha a nós o vosso Reino”!
A partir da vinda histórica já realizada no Natal, celebramos, na esperança, a vinda definitiva do Senhor no fim dos tempos. Portanto, o Natal é antecipação de sua vinda gloriosa.
Nossa esperança não é vã e sem significado. Enquanto Cristo não for tudo em todos para a glória de Deus Pai, temos motivos para aguardar a plena realização do Reino de Deus. Dessa forma, a cada ano, nossa espera torna-se mais intensa, mais ardente, mais comprometida.
São Bernardo abade, comentando o espírito que deve perpassar esse tempo, comenta:
“Guarda, pois, a palavra de Deus, porque são felizes os que a guardam; guarda-a de tal modo que ela entre no mais íntimo de tua alma e penetre em todos os teus sentimentos e costumes. Alimenta-te deste bem e tua alma se deleitará na fartura” (Sermão V: “in adventum Domini”).

                                     Luís Odilon Macedo Béles 
         Discípulo da Comunidade de Aliança Obra Nova do Monte      Carmelo


terça-feira, 2 de outubro de 2012

O Santo Rosário



 O Santo Rosário




 Em outubro celebra-se o mês do Rosário, fazendo memória ao dia 7 do já referido mês que é dedicado à Virgem do Rosário e em nossa diocese particularmente nos meses de setembro e outubro O Rosário Missionário isto é, ação dos Grupos Bíblicos de Famílias em preparação à Romaria Diocesana de Nossa Senhora de Guadalupe.
Vejamos aqui uma breve explicação da origem desta santa devoção: Segundo uma antiga tradição a Igreja Católica recebeu o Rosário em sua forma atual em 1206 quando a Virgem Maria apareceu a São Domingos e o entregou como uma poderosa arma para a conversão dos pecadores. Desde então sua devoção se propagou rapidamente em todo o mundo com incríveis milagrosos resultados.
A palavra Rosário significa ‘Coroa de Rosas’. É de devoção católica a revelação da Virgem Maria de que cada vez que se reza uma Ave Maria lhe é entregue uma rosa e por cada rosário completo lhe é entregue uma coroa de rosas. A rosa é a rainha das flores, sendo assim o Rosário de todas as devoções é, portanto, tido como a mais importante.
O Rosário é essencialmente uma oração evangélica, nele contemplamos o rosto de Cristo, recordando a encarnação e a sua vida oculta (mistério da alegria), meditamos em alguns momentos a vida pública de Jesus (mistérios da luz), os sofrimentos da paixão (mistérios da dor) e os triunfos da ressurreição (mistérios da glória). O Pai Nosso é à base da oração cristã. A Ave Maria é o elemento que faz do Rosário uma oração mariana por excelência. A doxologia, Glória-ao-Pai, encerra a oração com a glorificação de Deus, uno, trino que é a meta da contemplação cristã. “O Rosário - diz Bento XVI - é o meio que a Virgem nos dá para contemplarmos Jesus e, meditando sua vida, amá-lo e seguí-lo fielmente.”

                          Luís Odilon Macedo Béles
Discípulo da Comunidade Obra Nova do Monte Carmelo