sábado, 30 de junho de 2012

COMO PODEMOS ENCOTRAR  A DEUS?
                                                




Conto – lles a história de um homem muito rico e orgulhoso que queria encontrar Deus. Um dia se aproximou de um ermitão que vivia nas imediações do povoado, homem sábio e prudente, que o levou ao alto de uma montanha. Ali o deixou durante dois dias sem permitir – lhe que bebesse água. Depois foram à nascente do rio que abastecia o povoado e lhe disse:
 – Neste momento, para sobreviver necessitas de água. O que farás para beber?
O homem ajoelhou – se e abaixando sua cabeça, bebeu do fio de água que brotava do solo.
Disse – lhe o sábio:
 – Isso farás para encontrar Deus. Deixa teu orgulho de lado e reconhece tua necessidade de Deus, a fonte de água viva, ajoelhando – te até tocar o chão. Foi a única forma de beber a água que te salvaria de morrer de sede. Do mesmo modo, para salvar tua alma, deves reconhecer que sem Deus não há salvação.
Disse o Senhor que: “O que beber da água que eu lhe der jamais terá sede, mas a água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água, que jorrará até a vida eterna” (Jo. 4,14). E mais adiante acrescenta: “Aquele que tem sede, venha! E que o homem de boa vontade receba, gratuitamente, da água da vida! (Ap. 22,17c).
Outra história conta que um professor que foi convidado para ministrar uma conferência numa base militar e no aeroporto foi recebido por um soldado chamado Carlos, que havia encontrado a Deus servindo a seus semelhantes.
Recolhendo as malas Carlos ajudou a uma idosa com sua bagagem, colocou sobre seus ombros duas crianças para que vissem o Santo Antônio, orientou a uma pessoa que se encontrava perdida, no entanto Carlos sorria alegremente.
Onde aprendeu agir assim? Perguntou – lhe o professor. Na guerra, respondeu Carlos. No Vietnam sua missão havia sido limpar campos minados, vendo como vários amigos encontravam uma morte prematura.
Acostumei – me a viver passo a passo. Nunca sabia se o seguinte iria ser o último e por isso tinha que tirar o maior proveito do momento que transcorria entre levantar um pé e volta a apoiá – lo.  cada passo era toda uma vida.
Ninguém pode saber o que irá acontecer amanhã. Que triste seria o mundo se soubéssemos. Toda a emoção de viver se perderia e nossa vida seria como um filme que já vimos. Nenhuma surpresa, nenhuma emoção. Penso que o que se quer é viver a vida como ela é uma grande e emocionante aventura.
E nesse vai e vem, Carlos observou que ao final não importa quem tenha acumulado mais riquezas, nem quem tenha chegado mais longe, mas o que importa é quem tenha amado mais. E Carlos se deu conta de que quem mais ama é quem mais serve, porque aprecia sua vida e a vida dos outros, e como disse o Senhor ao referir – se aos pobres, aos idosos, as crianças, aos necessitados e marginalizados: “Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que fizestes.” (Mt. 25,40).
O rico e orgulhoso se ajoelhou e encontrou a Deus. O soldado Carlos o encontrou servindo ao próximo.
E tu? Como te encontrarás com Deus?
Artigo extraído do site espanhol Catholic.net de autoria de Juan Rafael Pacheco. Tradução e adaptação de Luís Odilon Macedo Béles discípulo da Comunidade de Aliança Obra Nova do Monte Carmelo

          

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