Maria era uma judia, da descendência do Rei David, filha de Joaquim e Ana e como todo o povo israelita aguardava ansiosamente a vinda do messias.
Desde a sua concepção, Maria foi consagrada a Deus e preservada do pecado original.
Era profunda conhecedora das escrituras e vivia em constante oração e adoração ao Senhor.
Realizar o plano de Deus era o constante desejo de seu coração, pois se considerava uma humilde serva do Senhor.
Seus olhos não se fixavam nos dons recebidos, mas se voltavam para o doador de todos os dons: “Porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso” Lc 1, 49.
Para que a devoção Marial seja sólida, deve ser alicerçada nos Dogmas marianos, somente assim pode – se constituir uma verdadeira Mariologia.
Mas o que é Dogma? É o ponto fundamental e indiscutível da doutrina religiosa, são verdades essencialmente reveladas por Deus nas quais a nossa fé exprime adesão à sua revelação (DV 166). “A revelação é uma só: O plano de Deus” (DV 162).
Quatro Dogmas (verdades) foram definidos sobre Maria nos quais firmamos nossa fé:
1º Maternidade Divina – Concílio de Éfeso (ano 431) Lc. (1, 26 – 35);
2º Virgindade perpetua de Maria – Paulo IV (07/08/1955) Lc. 1, 34 – 35; Is. 7, 14;
3º Imaculada Conceição – Maria cheia de graça isenta do pecado original (08/12/1854) Gn. 3, 15; Lc. 1, 28 (Ave ó imaculado);
4º Assunção: Em corpo e alma ao céu – Pio XII (01/11/1950) – por não ser detentora do pecado original não poderia passar pela morte que é o salário do pecado.
Os dogmas de Maria, a virgem, se relacionam a Jesus Cristo; logo o dogma mariano se acha ligado e faz parte do dogma cristológico.
Nenhum personagem do Antigo ou do Novo Testamento foi objeto de tantos elogios quanto Maria:
*Lc. 1, 8 – O senhor é contigo;
*Lc. 1, 35 – O Espírito virá sobre ti;
*Lc. 1, 48 – Todas as gerações a proclamarão bem – aventurada;
*Lc. 1, 49 – Grandes coisas foram realizadas em Maria.
Maria é a mãe atenta às necessidades dos homens: ”Eles não tem mais vinho”; e sempre dirá: “Fazei tudo o que Ele vos mandar”.
Em João 19, 25 – 27, “Maria aparece como a nova Mãe dos vivos, a nova Eva. Isto confirma os títulos de Maria Mãe dos homens e Mãe da igreja”, conforme observação do Papa S.Pio X.
A piedade cristã deve levar a cada um de nós sermos para Maria outro Jesus, tomando a consciência de que também somos seus filhos. Desta maneira é evidente que a devoção à Maria não desvia de Cristo, como diz a Constituição Dogmática L G 60, mas é, de certo modo, natural e obrigatório para todos os cristãos.
Luis Odilon Mcedo Beles
Discípulo da Comunidade da Aliança Obra do Monte Carmelo
Luis Odilon Mcedo Beles
Discípulo da Comunidade da Aliança Obra do Monte Carmelo
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